Esta imagem representa a região mais pobre do país e da antiga Europa comunitária a 15 países com apenas 58.8% do produto per capita da média comunitária (100%).
No primeiro lugar temos Lisboa com 105.8% ou seja 1.8X mais rica em segunda a região autónoma da Madeira com 90.6% , Algarve 77.1% , Alentejo com 70.3%, região autónoma dos Açores com 65% e por fim a zona centro com 64.3%.
Facto ainda mais preocupante quando duas das maiores cidades do país situam-se nesta região. Apesar de todos os argumentos dados pelo governo da república, Lisboa irá "indirectamente" continuar a receber enormes projectos como o aeroporto da OTA e o TGV para Madrid, e a zona da norte continuará a ser prejudicada com o congelamento de projectos como o metro do Porto, que tão cedo não chegará à Trofa prejudicando as nossas acessibilidades ao centro da Grande Área Metropolitana do Porto.
O norte está numa situação difícil em virtude dos seus défices de formação e um tecido industrial em algumas zonas moribundo e inadaptado a realidade dos dias de hoje.
O que é verdade é que em 21 anos de União Europeia e grandes quantidades de fundos comunitários não foi possível inverter esta tendência, serão as pessoas do norte culpadas, que trabalham arduamente e recebem claramente menos que a média nacional.
Será a culpa de 21 anos de uma politica macrocéfala , que condenou o país a esta desigualdade sem paralelo. Não terá razão que quem gere o destino da Madeira ao revoltar-se contras os cortes orçamentais da segunda região mais rica do país, quando a primeira nenhum sacrifício faz.
Será que não resta nenhuma alternativa ao Norte que não a de pedinte nacional?
Não terá o nosso modelo de organização do Estado, falido?