Terça-feira, 25 de Abril de 2006
Faz hoje 32 anos da revolução dos cravos, data que oficialmente retrata o fim do regime ditatorial. A questão que devemos reflectir é o que mudou no nosso país nestes últimos 32 anos, é óbvio que a nível nacional muito foi aquilo que mudou, quase que não podendo estabelecer comparação, mas quando analisamos a nível municipal e da nossa freguesia essas diferenças esbatem-se.
Santa Cristina do Couto em 32 anos conseguiu :
1 sede de freguesia
1 aumento do cemitério paroquial
1 ringue desportivo
1 Igreja Nova (realizada pela paróquia e não pelo poder político)
1 Centro de Dia (com uma participação com menos de 25% do poder político e restante pela população)-
A pavimentação boa ou menos boa de cerca de 90% dos caminhos da freguesia.
Não conseguiu até esta data ou ainda não está em funcionamento:
Uma rede de água a totalidade da população (após tb 20 anos de adesão a União Europeia).
Uma rede de saneamento básico (após tb 20 anos de adesão a União Europeia).
Uma area de lazer do tipo parque.
Sem dúvida foi muito pouco para uma freguesia da nossa dimensão, no qual o poder politico se acomoda devido a relação de fidelidade eleitoral dos seus residentes.
Quando compararmos com os municipios vizinhos, freguesias de idêntica dimensão ou até inferiores em termos populacionais já conseguiram:
Pavilhões Muncipais como Avioso (Santa Maria ) Maia 3360 habitantes (Santa Cristina 3982 habitantes), Institutos de Ensino Superior como a referida anteriormente, Redes de Agua e Saneamento como a freguesia de Antas (Vila Nova de Famalicão) para não falar em dezenas de freguesias de concelhos vizinhos que já conseguiram muito mais.
A revolução e os ideais e o seu futuro dependem dos respectivos habitantes.
Quinta-feira, 20 de Abril de 2006
No Jornal de Santo Thyrso de 14 de Abril vêm um excelente artigo do jornalista/Advogado Pedro Fonseca acerca da realidade Tirsense e a sua importância entre os Munícipios mais ricos de Portugal.
Segundo o estudo da Marktest os 10 Municipios com mais poder de compra são:
1-Lisboa
2-Porto
3-Sintra
4-Oeiras
5-Gaia
6-Loures
7-Cascais
8-Almada
9-Matosinhos
10-Coimbra
Nestes munícipios predominam as Grandes Areas Metropolitanas de Lisboa(6 municipios) e Porto(3 municipios) sendo que nós pertencemos recentemente a esta última pelo menos no papel.
Se alargarmos este grupo aos 25 com mais poder de compra, podemos encontrar os nossos "compadres" da Grande Area Metropolitana do Porto , Gondomar (16º), Maia (19º) e Santa Maria da Feira (20º), também encontramos os nossos vizinhos Guimarães (15º) e Vila Nova de Famalicão (23º). Nós ocupamos o 46º Lugar...
O objectivo da sociedade sejam as entidades públicas e privadas do municipio devem pois trabalhar no conjunto de inverter tal situação de colapso económico e social do nosso concelho, além desta posição somos um dos concelhos com mais desemprego um dos mais atrasados e pobres da Grande Area Metropolitana do Porto.
O nosso modelo industrial concelhio assente nas baixas qualificações e baixos salários chegou ao fim do ciclo, o nosso projecto de municipio com vários pólos urbanos individuais ao contrário de um forte também colapsou, é altura de tentarmos criar mais riqueza, tentando recuperar o tempo perdido no campo do básico, como as infra-estruturas básicas, a criação de escolas de qualificação profissional, o ajudar as familias mais carenciadas para evitar o abandono escolar precoce além da oferta de mais formação para essas pessoas, a aposta numa industria de qualidade e não de exploração aonde no recente cenário de globalização já não podemos competir com paises como a Europa de Leste , a India e a China, a aposta em novas tecnologias e pois fundamental.
É pois altura de Santo Tirso se erguer e abraçar todas as suas freguesias e criar um projecto que não olhe apenas para um centro de 3 ou 4 km2 e passe a ter uma mentalidade aonde o bem e o desenvolvimento de todos é um bem comun, aonde se diferencie pela capacidade das populações e não seja recordado com um concelho aonde o têxtil no passado foi grande e hoje não é nada mais que uma terra moribunda.
Acredito que ainda é possível mudar.
Terça-feira, 18 de Abril de 2006
Já estamos melhor preparados para o Verão, já temos um frigorífico, que um residente da nossa freguesia nos deu, dado que assim têm melhor uso que ser recolhido pelos serviços camarários, ainda para mais funciona.
Terça-feira, 4 de Abril de 2006
O Norte do País terá de investir, até 2013, mais de um bilião de euros no abastecimento público de água e no saneamento de águas residuais. O presidente da empresas Águas de Portugal, Pedro Serra, afirmou, ontem, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, que os investimentos feitos entre 2000 e 2006 "não surtiram efeito". Nos próximos sete anos deverão investidos mais de três biliões de euros em todo o país.
O esforço, no entanto, não deverá evitar um procedimento da Comissão Europeia, que levará ao pagamento de multas e, inclusivamente, à perda de fundos comunitários.
"Ultrapassámos todos os prazos previstos para esta área e o país irá, seguramente, ser punido. Aliás, quando apresentarmos novos projectos para estas áreas, nomeadamente para o saneamento básico, a Comissão Europeia poderá argumentar que o problema já deveria estar resolvido e o país poderá perder alguns biliões de euros de ajudas", afirmou Pedro Serra, na apresentação do Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR II).
Tarifário a rever
Na verdade, mais de 20% dos portugueses continua sem tratamento de águas residuais. De acordo com as estimativas apresentadas naquele documento, o grosso dos investimento terá de ser feito no Norte do país. Para o abastecimento de água prevê-se um investimento de 384 milhões de euros, e para o saneamento de águas residuais de 654 milhões.
De qualquer modo, Pedro Serra sublinhou ser necessário rever o tarifário da água e citou o exemplo do Sistema Multimunicipal do Minho-Lima, onde as autarquias cobram aos munícipes 63 cêntimos por metro cúbico.
"As câmaras pagam à entidade fornecedora 50 cêntimos por metro cúbico de água, restando 13 cêntimos para suportar os custos do serviço, o que é insuficiente. Além de que as perdas, numa perspectiva optimista, se devem cifrar nos 30%", disse.
No entanto, está prevista a criação de um Fundo de Equilíbrio Tarifário, que garantirá uma maior equidade nas tarifas praticadas ao consumidor, aumentando a solidariedade regional.
In Jornal de Notícias 04-04-2006
A questão que se coloca é o que se andou a fazer neste últimos 20 anos, será que foi a mentalidade "Tuga" do que está debaixo da terra não dá votos, e agora descobriu que essas infra-estruturas são vitais para o desenvolvimento sustentado, isto porque em Santa Cristina do Couto à pouco menos de 6 anos ainda se mandavam pavimentar estradas sem as equipar com infra-estruturas básicas como o saneamento básico e a água.
Santa Cristina do Couto é um caso exemplar desse "esquecimento" dado que só no próximo ano poderá usufruir de tais infra-estruturas básicas e nem assim na plenitude da sua população, algo absurdo para uma freguesia colada a uma sede de concelho em que as pessoas só passaram a ser "gente" desde que a mesma foi incluída no plano de expansão da cidade.
Domingo, 2 de Abril de 2006
Foi no dia 02 de Abril o passeio organizado pela Associação que começou na sede da mesma e terminou no Monte Padrão, a adesão foi claramente acima das expectativas e comprovou-se a enorme adesão dos Cristinenses a essa actividade saudável que é o caminhar.